A Cia das Feiras realizou entre os dias 20 e 22 de janeiro de 2015, feira de moda que lançou as coleções de diversas marcas para o Outono Inverno 2015. A feira que une moda, negócios, turismo e lazer, foi realizada no Centro de Eventos Serra Park ( Viação Férrea, 100, Três Pinheiros ), em Gramado/RS.
Fonte: http://serrapark.com.br/
Em mais uma parceria de sucesso, a Exart esteve presente na Feira FEVEST
A Fevest é a mais importante feira brasileira do setor de moda íntima, praia, fitness e matéria-prima. É também o principal evento de negócios de Nova Friburgo, o maior polo fabricante de moda íntima em todo o Brasil.
Durante os dias 3, 4 e 5 de agosto, visitantes de todo o país tiveram a oportunidade de conhecer e realizar negócios em mais de 100 estandes de indústrias de confecção, matéria-prima, serviço e tecnologia, além de conferir desfiles e palestras realizados com grandes personalidades brasileiras.
Voltada para empresários, compradores, fornecedores e entidades ligadas à cadeia têxtil, a Fevest tem se mostrado um evento lançador de moda e tendências para todo o mercado brasileiro. A feira oferece oportunidade para que empresários do ramo da moda íntima de todo o país divulguem seus produtos e troquem informações e experiências.
Em sua última edição, o evento registrou grande aumento no volume de negócios para a cadeia produtiva de toda região, se consagrando mais uma vez como o grande motor da economia do Polo de Nova Friburgo. Em 2014 não será diferente.
Fonte: FEVEST.COM
Vitrine da American Apparel em Nova York chama a atenção do público. No ano passado, marca lançou camisa que ilustrava uma menstruação.
Manequins decorados com cabelos, óculos e pelos pubianos por baixo da lingerie estão chamando a atenção dos pedestres que passam em frente à vitrine da loja de roupas American Apparel, na East Houston Street, em Nova York. A loja colocou os manequins em poses naturais para mostrar aos consumidores a ideia de que é " sexy " valorizar a forma natural feminina em tempos de "brazilian wax", método usado por muitas mulheres para depilar quase todos os pelos pubianos.
A ação faz parte da estratégia da marca para aumentar as vendas de lingeries às vésperas do Dia de São Valentim (14 de fevereiro), quando os norte-americanos comemorarm o seu "dia dos namorados".
A marca já havia ousado no ano passado quando lançou uma camiseta com um desenho que representava uma vagina menstruada.
Fonte: G1
ONG promove campanha pelo Dia Internacional das Pessoas com Deficiência na principal rua de compras de Zurique
Uma organização para pessoas com deficiência, a Pro Infirmis, em Zurique, na Suíça, fez uma campanha diferente para promover uma reflexão sobre a inclusão. Foram construídos manequins com deficiência que foram para a vitrine de uma loja na Bahnhofstrasse, uma das ruas de compras mais caras do mundo, em meio a manequins considerados “perfeitos”, magros e atléticos. A campanha foi feita para o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, 3 de dezembro. Com o título, “Por que quem é perfeito?”, o vídeo questiona o conceito de perfeição, mostra como foi feita a campanha e como chamou a atenção dos transeuntes.
Veja o vídeo: “Por que quem é perfeito?”
Fonte: www.revistaforum.com.br
Em uma semana, foto compartilhada no Facebook ganhou 60 mil likes
RIO - A iniciativa de uma loja na Suécia em expor suas lingeries em manequins plus size tem dado o que falar na internet. Uma imagem postada na página do Facebook do grupo “Women´s Right News” no dia 11 de março tem feito sucesso na rede e em uma semana ganhou 60 mil “likes” e 20 mil compartilhamentos.
Na leganda da foto, o grupo fez questão de mandar um recado para as lojas dos Estados Unidos: “Manequins na Suécia. Elas se parecem com mulheres reais. Os americanos deveriam investir em algo desse tipo”.
Alguns sites chegaram a informar que a imagem foi tirada numa loja da H&M, mas, de acordo o “Huffington Post”, a rede nega que tenha manequins desse tipo e não sabe onde a foto foi feita.
Fonte: O Globo - Ela Moda
Adaptados aos novos padrões de beleza, bonecos ganham novos padrões
RIO — O showroom da Exart, uma das maiores fábricas de manequins do Rio, está repleto de corpos musculosos. Enfileirados, bonecos com abdomes rasgados, tríceps saltados, ombros largos, bumbuns empinados e bustos avantajados convivem pacificamente com outros espécimes mais franzinos e esguios. Alguns se exibem fazendo esportes, um deles se alonga, outros apenas posam garbosos, com suas formas sinuosas e músculos cuidadosamente delineados.
— O manequim é uma cópia fiel do ser humano de sua época, e a vitrine é o seu palco — analisa Joaquim Pitrez, presidente da empresa, fundada por sua mulher, Angelita dos Santos, há 30 anos. — Se os músculos estão na moda, é natural que apareçam manequins mais fortes.
Os primeiros manequins a se exibirem com torsos definidos e glúteos mais generosos apareceram no início dos anos 80, nas lojas de moda praia. Dali em diante, não pararam mais de crescer, em número e medidas.
— Os corpos mudaram muito — explica Angelita. — Hoje, saúde e atividade física estão muito ligados à noção de beleza. E as Olimpíadas no Rio vão fazer isso crescer muito mais.
A Exart é uma das várias fábricas pertencentes à família Santos. Fragmentado em empresas que viraram rivais, o clã domina o mercado fluminense de manequins. Os 60 funcionários que trabalham ali se dividem em funções como escultura, laminação, montagem, acabamento, pintura e transporte de bonecos.
O preço dos modelos da Exart varia entre R$ 900 e R$ 2,5 mil, de acordo com o material e o nível de detalhamento. Nas lojas do Rio, há outros mais baratos, a partir de R$ 100. O comprador pode escolher manequins com ou sem membros e cabeça, dotados de expressões faciais humanas ou com o rosto liso.
No final da década de 90, a Exart deu à luz um dos primeiros manequins assumidamente marombeiros. Encomendado pela marca de moda fitness Garota Carioca, foi forjado à imagem e semelhança do corpo da estilista Isabela Arruda, dona da grife e malhadora convicta.
— O meu objetivo era criar uma garota forte e saudável, valorizando a presença e as curvas da garota carioca — conta Isabela. — Resolvi usar as minhas medidas, já que malhava muito.
Por vários dias, Isabela posou de biquíni, enquanto um escultor talhava obstinadamente uma reprodução de seu corpo em isopor. O resultado final não a decepcionou:
— As pessoas começaram a parar para olhar a vitrine e comentar. Gente de outras lojas vinha perguntar onde eu tinha comprado.
Com 96,5cm de quadril e 57cm de coxa, a Garota ganhou variações. Pode ser branca, bronzeada ou mulata, ter os olhos azuis, cor de mel ou negros e usar perucas com ou sem balaiagem. A estilista e suas vendedoras garantem que já viram as bonecas provocarem brigas entre casais. Alguns homens de carne e osso mais afoitos, vez por outra, tentam comprá-las. Outros se limitam a fotografar as musas inanimadas nas vitrines.
Quase 15 anos após doar suas formas ao molde, Isabela mantém quase o mesmo corpo. Suas “filhas” estão espalhadas por shoppings, onde vestem o traje da malhadora carioca: macacões tigrados, calças legging e meiões esticados. Um dos clones da estilista fica sempre a postos ao seu lado no escritório da grife.
— Quando começamos, a moda carioca costumava retratar o universo da praia. Hoje, somos cada vez mais a cidade do fitness — diz.
Nos últimos anos, a Garota ganhou rivais para todos os gostos e medidas. Na loja Molezão dos Aramados, na Saara, no Centro, destaca-se uma marombeira consideravelmente mais robusta, com coxas e braços mais grossos e musculosos e busto maior.
Com o redundante nome de Atlética, a boneca sai por R$ 299 e, não raro, vai parar em lojas que ficam dentro de academias, mas também pode ser encontrada usando roupas de dominatrix em sex-shops populares. Quem sabe um dia ela chegue a bater o sucesso de um dos maiores clássicos entre os manequins forjados em medidas tipicamente brasileiras: o abundante busto (sem membros ou cabeça) carinhosamente apelidado de “Cláudia Raia”, um standard na Saara.
Caminhando pelas ruas do Centro do Rio, fica patente que não foram só os músculos que cresceram nos últimos anos. O aumento de peso da população brasileira — fenômeno que vem se tornando um problema de saúde pública — também alavancou a produção de bonecos obesos e bonecas “fofinhas”, as plus size.
As lojas escolhem seus tipos de manequim com base nas roupas que vendem e no perfil dos consumidores que pretendem atrair. Caminhando de mãos dadas com as mudanças de tendências estéticas e comportamentais, o mercado de manequins é dinâmico e fluido.
Cada setor da moda tem bonecos com detalhes anatômicos particulares. Os usados para vender cuecas e sungas, por exemplo, solem exibir uma volume extra na área genital, embora sejam eunucos como todos os outros.
A maior parte dos escultores é formada em Belas Artes e alterna o trabalho nas fábricas com encomendas feitas por escolas de samba. Eles podem chegar a ganhar R$ 5 mil por projeto. São anônimos que não assinam suas obras. O destino de França, artista que esculpiu a Garota Carioca, por exemplo, é ignorado pelas pessoas ouvidas nesta reportagem.
Os projetos de manequins não costumam ser patenteados por seus idealizadores. Trata-se de um mercado no qual tudo o que se cria logo se copia. Esse tipo de dinâmica gera uma rede de intrigas e acusações continuamente atualizadas entre os profissionais do ramo.
— Não tem jeito, com o tempo, o povo acaba imitando tudo mesmo — assinala Joaquim Pitrez. — É melhor ser copiado que copiar.
Mas inovações inusitadas estão sempre surgindo. Na Design3 Manequins, um dos principais lançamentos é um anabolizado lutador de MMA, de rosto impávido e punhos cerrados. Ele já vem de fábrica com orelhas gastas à moda dos praticantes de jiu-jítsu, e tem 120cm de tórax, 42cm de bíceps e um baita trapézio. Custa R$ 1.500. A fábrica corre para dar conta dos 37 pedidos encomendados.
— Nós estamos sempre observando quais tipos de corpos estão em voga —afirma Raimundo dos Santos, dono da Design3. — Quando o MMA começou a passar na Globo, resolvemos fazer um cara saradão desses.
Para desafiar o reinado da Garota Carioca, a fábrica aposta numa grande mulata de curvas perigosíssimas e derrière exageradamente avantajado. A poucos metros dela, chama a atenção um brutamontes de boné e porte de segurança, cujos olhos são propositalmente vazados para receberem câmeras de vigilância. Ele pode impor ainda mais respeito, caso o cliente queira adquirir junto uma intimidadora cópia de rottweiler. Lado a lado, os dois formam uma dupla e tanto.
Pós-graduado em Finanças pelo Ibmec, Raimundo tem o hábito de elaborar estatísticas e gráficos que analisam o desempenho de sua empresa e do mercado de manequins no país. A perspectiva para 2012 é positiva, avalia. Mas a gradual invasão de exércitos de manequins chineses que chegam aos portos brasileiros é uma preocupação iminente:
— Um dia, os manequins vão ser uma espécie de commodity, produzidos em série, com preços muito baixos e uniformes. Estamos nos preparando e equipando para essa realidade.
As maiores fábricas do país estão investindo em maquinários caros para produzir, em escala industrial, manequins de uma nova geração, feitos de polipropileno. Cercado por seus bonecos, num showroom no bairro do Riachuelo, o empresário deixa as intempéries do mercado de lado para discorrer sobre as diferenças fundamentais entre homens e suas cópias inanimadas:
— Já fui saradão que nem esse boneco. Não tem jeito, nossos corpos decaem com o tempo — reflete Raimundo, para, em seguida, arrematar: — O manequim sobrevive ao tempo, a eternidade está com eles.
Mas mesmo os manequins, mais cedo ou mais tarde, têm de enfrentar o seu ocaso. Aqueles que, velhos de guerra, são retirados de linha costumam migrar para confecções de cidades menores. Dali podem ir parar em lojinhas de vilarejos, como craques de futebol que encerram a carreira defendendo melancolicamente times de terceira divisão. Às vezes, o último destino de um boneco de grife outrora glorioso é vestir roupas puídas num brechó do interior.
Prestes a ser substituída por um novo modelo repaginado, a Garota Carioca “original” prepara-se para sair de cena.
— Ela já está debutando, passou pela puberdade e agora tem que mudar — diz Isabela, sua criadora.
Fonte: O Globo - Ela Moda